

Como surgiu a ideia de desenhar os Brasões de Armas Contemporâneos e de confeccionar os Anéis e os Pingentes Sinete Contemporâneos?
Desde o início da sua marca homônima, Tereza Xavier que estreou no universo da Alta Joalheria, no dia 26 de dezembro de 1995, tinha uma visão: criar a Alta Joalheria sustentável, a Alta Joalheria em um próximo nível, a Alta Joalheria com propósito, com significado, com sentimento, com emoção, a Alta Joalheria que se coloca por uma causa ou por muitas causas.
A quase vinte e nove anos atrás, ficou conhecida como Ecojoalheira. Naquela época, nem todos compreendiam bem o seu trabalho e a sua visão de super vanguarda sobretudo com relação à sustentabilidade que não estava em pauta, nem em alta, naquele momento em quase todos os setores de atuação e sobretudo na joalheria.
Propôs uma nova escola na arte tão antiga da Alta Joalheria, atreveu-se a trazer os materiais da Floresta Amazônica, as palhas indígenas, os cocos, os cipós, as sementes, o látex, as folhas, as flores, o algodão indígena além de outros materiais como fios de seda, fios de pura lã, fios de algodão, fitas coloridas, búzios, dinheiro em papel além de madeiras da floresta, e ia trabalhando em cada um deles com ouro, Diamantes e Pedras Preciosas com um único objetivo: gerar beleza. E fazendo da joia um poema, realizava um casamento entre o reino mineral, e o vegetal ao som dos guizos da floresta.


A marca homônima Tereza Xavier mesmo por ser homônima, sempre se colocou pela preservação das florestas, pela proteção dos animais, pelos povos indígenas e sua arte, pelas artesãs do Brasil, e tinha o compromisso de se tornar a cada dia mais sustentável. Tereza Xavier sempre se preocupou em pesquisar e em mergulhar no resgate dos preciosos códigos dos saberes manuais ancestrais dos povos indígenas e dos artesãos do Brasil, pois são um verdadeiro tesouro nacional.
No ano de 2005 criou a Coleção “A Arte Real da Natureza” que convida à alquimia interior, e resolveu brasonar, desenhar os Brasões de Armas Contemporâneos.


Eram desenhos especificamente criados para identificar pessoas com a mesma visão, com as mesmas causas, com os mesmos propósitos, com a mesma fé, e esculpi-los em metal, borda-los e pinta-los em cores precisas nos seus escudos a partir do conhecimento profundo da cor e da Geometria Sagrada, usando a proporção aurea, criando uma nova linguagem na arte da Heraldica, contemporânea, para um novo tempo em que os Brasões de Armas são definidos pelos propósitos, pelas causas e por tudo que emociona o coração de uma pessoa.
Cada um dos Brasões de Arma Contemporâneos está ligado a uma diferente causa socioambiental.
Em 2015, a ONU em um momento histórico reuniu todos os países do mundo, e apresentou uma nova agenda para o desenvolvimento sustentável que estabeleceu 17 ODS, ou seja, Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável que devem ser implementados por todos os países do mundo a fim de que possam lidar com as mudanças climáticas, com a preservação do meio ambiente, e com a melhoria das condições de vida das pessoas em todos os lugares do mundo.


Ficamos felizes em constatar que os Brasões de Armas contemporâneos que Tereza Xavier desenhou, cerca de 10 anos antes, estavam dedicados a alguns dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, o que reforça a sua visão desde o inicio da importância da sustentabilidade, não só ambiental mas também social e ética para que possamos construir um mundo melhor, mais justo, mais pacífico e mais feliz.
A Coleção “A Arte Real da Natureza” está em constante construção, sempre trazendo símbolos novos.
Assim, as pessoas que desejam um Anel de Brasão podem escolhe-lo a partir da imagem, do símbolo ou da causa à qual é dedicado, a partir do seu coração e vai poder selar seus cartões e mensagens como faziam Reis e Sultões, dando um significado diferenciado à sua comunicação escrita, fazendo uma personalização imagética nesse mundo veloz, líquido, e massificado. E tudo isso com muito charme.















