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Celebrando a Campanha “Um Natal na Floresta” 2015

Em apenas 12 dias organizamos a Campanha “Um Natal na Floresta” de mãos dadas com os amigos apenas pelo chamado das redes sociais.

 

A celebração da Campanha aconteceu no dia 12/01/15 na Aldeia Xavante São Marcos em Barra do Garças, Mato Grosso.

 

Nossa Expedição voou para Goiânia no dia 29/11/15 com o maravilhoso apoio da Gol / Gollog Rio de Janeiro que converteu um de seus aviões em um imenso trem de Papai Noel para levar 800k de presentes para as crianças Xavante em solidariedade ao nosso projeto . Saímos do Rio de Janeiro no domingo e chegamos em Goiânia no mesmo dia. A Gol / Gollog Rio de Janeiro colocou um plantão especial para os funcionários nos receberem na hora em que chegamos. Foram de uma absoluta absoluta. Foi algo surpreendente, feito com muito amor e que provou a força da solidariedade.

 

De Goiânia partimos nessa noite mesmo para Barra do Garças num viagem de  aproximadamente 10 horas por uma estrada sem iluminação alguma. Pela manhã nos reunimos com o representante da Funai na Coordenação Regional de Xavante Gustavo Sanchez e com o Cacique Xavante José Maria Tseienhom Paratse para as devidas apresentações. Após o almoço com o Cacique à beira do Rio Araguaia fomos fazer as compras para a nossa singela “Ceia” durante a festa na floresta do cerrado.

 

Recebemos incríveis ajudas em todas as etapas da viagem, dispúnhamos de muito pouco tempo. No caminho conhecemos o Marcelino, líder de um grupo incrível de motoqueiros chamados “Os Aventureiros do Araguaia”. Esse grupo habitualmente leva médicos e dentistas à comunidades de difícil acesso naquela região. numa linda ação de compaixão e solidariedade. Ele adorou nossa Campanha e já se juntou a nós para a edição de 2016.

 

A festa na Aldeia começou ao amanhecer. Os Xavantes de todas as idades estavam reunidos para nos receber. Os Anciões Indígenas se sentaram a o redor de uma imensa cruz de madeira ao lado da singela mesa de frutas preparada para o café da manhã.

 

Após vários discursos de agradecimento na língua Xavante e em português, o Cacique Xavante José Maria disse que os Xavantes só dançam ritualisticamente e que pela primeira vez iam dançar em homenagem à alguém e que seria em minha homenagem. Chorei de tanta emoção. Primeiro dançaram com as roupas do dia a dia e cantaram a música Xavante “Nós chegamos até aqui”. Em seguida toda a Aldeia se dirigiu para suas ocas para se vestirem e pintarem de vermelho e colocarem seus adereços para a dança.

 

Foi lindo ver mulheres, homens e crianças de todas as idades pintados e vestidos de vermelho. E foram dançando em círculo, como mandalas vermelhas sonoras e giratórias, e cada passo tinha um significado. Foi apoteótico.

 

Achei a dança das mulheres bem mais difícil que a dos homens. Há também danças em que somente os homens participam.

 

A festa foi linda e nesse breve encontro criamos laços reais de amizade. Nunca vou esquecer este encontro com os Xavantes.

 

Gratidão à amiga Mariah Beraba que viajou desde a Pedra Azul no Espírito Santo para participar da nossa Expedição.

 

Nossa gratidão ao amigo Tserenhoe Xavante pela inspiração para a construção da Campanha.

 

Nossa Gratidão ao Cacique Xavante José Maria Tseienhom Paratse pela confiança e pela generosidade em nos receber na sua Aldeia.

 

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